sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Começa amanha a Taça das Nações Africanas 2013

Começa amanha mais uma edição da Taça das Nações Africanas, a ter lugar na África do Sul e que conta, pela primeira vez, com a presença de Cabo Verde. Ao todo, são 18 os jogadores que atuam em Portugal a marcar presença na prova, sendo a seleção de Cabo Verde a que mais recrutou nos campeonatos nacionais. Nigéria, Costa do Marfim, Gana, Marrocos e Zâmbia, são os principais candidatos à conquista da prova, que mais uma vez, não conta com a presença do Egipto, recordista de vitórias (sete).
 
Grupo A: África do Sul; Marrocos; Angola; Cabo Verde. O sorteio ditou o duelo entre Angola e Cabo Verde, logo na fase de grupos. Os Palancas Negras são candidatos a passar ao quartos-de-final, e contam com a experiência de Mateus e Manucho, numa equipa composta na sua maioria por jogadores que atuam no Girabola. Cabo Verde pode ser a surpresa do grupo. Apesar de estreante nestas andanças, os Tubarões Azuis apresentam um plantel equilibrado, e na sua maioria com experiência de primeira divisão, que se pode tornar decisivo numa competição deste tipo. Marrocos parte como a favorita no grupo A. Os Leões do Atlas contam com várias individualidades, no entanto, o passado recente mostrou que isso não basta para fazer uma boa campanha. Belhanda e companhia terão de mostrar em campo, o seu favoritismo. Por fim, a África do Sul tenta repetir o feito de 1996, quando conquistou o seu único título africano, também a jogar em casa. Aos Bafana Bafana, só o apoio do público pode permitir chegar longe na prova, uma vez que apresentam um plantel sem grandes recursos.
 
Grupo B: Rep. Democrática do Congo; Gana; Mali; Níger. Gana e Mali apresentam-se como os favoritos a passar aos quartos-de-final, no entanto a Rep. Dem. Do Congo pode intrometer-se na luta pelo apuramento, enquanto o Níger não parece ter argumentos para passar a fase de grupos. No Gana, a expetativa está em perceber como se irá comportar Christian Atsu, que com a ausência dos irmãos Ayew, pode assumir um papel de maior relevo nos Black Stars. O Mali conta com a experiência de Keita e Sissoko no meio campo, e com o instinto goleador de Modibo Maiga, que tenta fazer esquecer a grande figura do país nos últimos anos, Frédéric Kanouté.
 
 
Grupo C: Burkina Faso; Etiópia; Nigéria; Zâmbia. Nigéria e Zâmbia, com alguma naturalidade devem garantir presença na próxima fase. Os Chipolopolo partem como campeões em título, e tentam provar que a conquista do ano passado não foi um mero acaso. Mayuka e Kalaba (que já passou pelo futebol português) são os principais destaques do conjunto de Hervé Renard. A Nigéria, depois de falhar a última edição, apresenta-se na máxima força para reconquistar o título que foge desde 1994. Yobo e Obi Mikel são as figuras das Super Águias, que também contam com boas soluções no ataque. O Burkina Faso, apesar das constantes presenças, tem falhado sempre na fase de grupos, e caso queira contrariar esse fato, terá de se exibir a grande nível. Por fim, a Etiópia muito dificilmente repetirá o feito de 1962, e com uma equipa muito inexperiente, o objetivo passará por conseguir pontuar.
 

Grupo D: Argélia; Costa do Marfim; Togo; Tunísia. Num grupo aparentemente equilibrado, Costa do Marfim e Argélia apresentam-se como favoritos a passar a fase de grupos. Os Elefantes dispensam apresentções, e contam com Drogba, que já anunciou que este seria o seu último CAN, como figura de proa. Por sua vez, os argelinos podem beneficiar da remodelação da Tunísia, e da dependência em Adebayor, por parte do Togo, para garantir preença na fase a eliminar.


 
 
Jogadores a seguir com atenção:
Younés Belhanda (Marrocos)
Ryan Mendes (Cabo Verde)
Christian Atsu (Gana)
Kwadwo Asamoah (Gana)
Modibo Maiga (Mali)
Mbokani (Rep. Dem. Congo)
Ahmed Musa (Nigéria)
Mayuka (Zâmbia)
Ryad Boudebouz (Argélia)
Bony Wilfried (Costa do Marfim)


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