segunda-feira, 18 de março de 2013

Fórmula 1

Austrália congela à passagem do “Iceman”


Ténis



Super Nadal conquista Indian Wells (EUA)

Foi chegar, jogar e vencer com categoria o importante torneio de Indian Wells. Quem diria que Rafael Nadal depois de uma grave lesão no joelho viria a regressar em excelente forma e arrancar este torneio em piso rápido, frente a Juan Martin del Potro que também ele esteve em excelente forma ao longo do torneio. 

Percurso de Rafael Nadal:

O número 5 mundial estreou-se no torneio com uma vitória sobre um tenista da "casa", Ryan Harrison (73ºATP) por 7/6 e 6/3. Na ronda seguinte Rafael Nadal nem precisou de suar pois o seu adversário Leonardo Mayer (63ºATP) nem chegou a entrar em jogo devido a lesão. Nos oitavos-de-final, surgiu o primeiro grande teste ao espanhol pois tinha pela frente um Ernests Gulbis (67ºATP) em boa forma e só foi derrotado em três sets: 4/6 6/4 7/5. Nos quartos-de-final, esperava-o o seu eterno rival Roger Federer (2ºATP) e antevia-se dificuldades para Nadal que mesmo sem o ritmo de jogo ideal desfez o campeão suiço pelos fáceis parciais de 6/4 6/2. Nas meias-finais, mais um duelo dificil frente ao checo Tomas Berdych (6ºATP) resolvido em dois sets: 6/4 7/5. Nadal chegava assim a final de Indian Wells numa forma crescente ao longo do torneio.


Percurso de Juan Martin del Potro:

O gigante argentino aproveitou a sua grande estatura para impôr o seu tipo de ténis agressivo, quer a servir quer do fundo do court para protagonizar uma excelente campanha ao longo deste torneio. Na primeira ronda defrontou e despachou o sempre imprevisível Nikolay Davydenko (42ºATP)  por 6/3 6/4. Na ronda seguinte despachou também o alemão Bjorn Phau (121ºATP) por 6/2 7/5. Nos oitavos-de-final outro confronto com um alemão, desta feita o conceituado Tommy Haas que também ele não teve argumentos para o argentino sucumbindo por 6/1 6/2. Nos quartos-de-final defrontou o britânico Andy Murray (3ºATP), que não apresentava uma grande condição física. Potro, apesar de perder o primeiro set no tie-break, soltou o seu ténis explosivo e venceu os dois sets seguintes: 6/3 e 6/1, carimbando a sua presença nas meias-finais onde o aguardava nada mais nada menos do que Novak Djokovic (1ºATP). Juan Martin del Potro surpreendeu novamente com uma estrondosa vitória por 4/6 6/4 6/4. 



A final:

De um modo geral, esta final latina foi um hino ao ténis com dois grandes atletas a darem tudo que tinham para erguerem o troféu. Logo de entrada, uma longa troca de bolas entre ambos (34 pancadas) antevia o intenso duelo que aí vinha. Rafael Nadal entrou muito forte no encontro e dispunha uma liderança de 3/0, mas foi a partir daqui que o "gigante de Tandil" começou a abrir o livro e protagonizou uma excelente recuperação igualando o set a 4/4. Sob o intenso poder de fogo do argentino ao fundo do court, Nadal sucumbiu no seu serviço e Del Potro fechou com 6/4 o primeiro set.
Quem conhece Nadal, sabe que se pode esperar uma entrega total nos encontros, mas questionava-se se a falta de ritmo de jogo o iria afectar. A resposta foi dada no segundo set quando se via a perder por 3/1, deu a volta e fechou categoricamente o segundo set por 6/3. O terceiro set foi muito marcado pela intensidade elevada, e nenhum dos dois queria cometer erros, mas foi Nadal que superiorizou-se e colocava-se com uma vantagem de 5/3. Del Potro ainda salvou 3 pontos de break, mas acabou por sucumbir por 6/4 no marcador. Nadal festejava como se tratasse de um título do Grand Slam, mas a verdade é que este título lhe deve ter sabido como um, pois esteve afastado do circuito por tempo demais. Tratou-se do 22ºtítulo Master por parte do espanhol e 600ª vitória em encontros singulares, um jogo com números importantes. 

Próxima paragem: Torneio de Miami.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Fórmula 1


A Fórmula 1 chegou à Bola de Trapos.
Leia o "Season Preview" e acompanhe passo a passo cada um dos Grandes Prémios.
Está tudo a postos para o arranque da temporada 2013!




Que duelos gostaria de ver nos quartos de final da Liga dos Campeões? Quem gostaria de ver frente a frente?

Foram precisos 17 anos. Para quê? Para ver uns quartos de final da Liga dos Campeões sem a presença de uma equipa britânica. 
A Premier League é uma das ligas mais competitivas da atualidade, para muitos, chega mesmo a ser a mais competitiva, mas este ano está fora das contas da prova milionária, o que não acontecia tão cedo na competição desde 1996. 
Com a vitória insuficiente do Arsenal, na noite de ontem em Munique por 2-0 (recorde-se que os gunners tinham sido derrotados por 1-3 em Londres), ficou por terra a última equipa que ainda tinha possibilidade de estar nos quartos de final da competição. 
Na passada semana já tinhamos visto o Manchester United cair aos pés do Real Madrid comando por José Mourinho, em Old Trafford. Ainda na fase de grupo ficaram atipicamente o Chelsea e o Manchester City. Enquanto a equipa treinada por Rafa Benitez conseguiu o terceiro lugar no grupo e o respectivo acesso à Liga Europa, os homens comandados por Mancini ocuparam o último lugar do grupo estando automaticamente fora das competições europeias. 
Uns decrescem e outros crescem. Espanha tem três representantes nos quartos de final da Champions: Barcelona, Real Madrid e Málaga. A estes três juntam-se Bayern Munique, Borussia Dortmund, Juventus, PSG e surpreendente Galatasaray. 

Duelos (coletivos e individuais) interessantes à vista? Aponte-os! Diga quem gostava de ver frente a frente nestes quartos de final da maior competição europeia de futebol profissional.












quarta-feira, 13 de março de 2013

F.C. Porto cai de forma inglória aos pés dos Espanhóis


O F.C. Porto foi esta noite afastado da Liga dos Campeões tendo realizado uma exibição muito aquém do que seria esperado. Foi notório o “desnorte” da equipa no decorrer do jogo que apesar de uma entrada forte no jogo não demonstrou capacidade e qualidade para manter um nível exibicional elevado capaz de bater uma equipa claramente com argumentos inferiores à equipa do F.C. Porto. 

Na primeira parte foi de notar a entrada com pressão alta por parte da equipa portuguesa, mas que com o avançar do relógio foi cada vez mais abrindo espaços que foram sendo aproveitados pela equipa do Málaga. Foi assim sem surpresa que ao minuto 43 Isco visou a baliza de Helton após um passe de Iturra entre a linha média e defensiva do F.C. Porto. Estava assim feita a igualdade na eliminatória. Mas já no minuto 40 o Málaga tinha introduzido a bola na baliza do F.C. Porto através de Saviola, só que o árbitro da partida entendeu que Júlio Batista terá feito falta sobre Helton invalidando assim o golo. É de realçar os diversos cartões amarelos mostrados no decorrer desta primeira parte, facto que viria a ter uma influência inegável no resultado do jogo. 

Na entrada para a segunda metade do jogo o F.C. Porto sofre uma baixa de peso, sendo o João Moutinho substituído por James devido a lesão. James entra assim no jogo mas não a 100% notando-se sequelas ainda existentes da lesão de que este vem a recuperar já algum tempo. A equipa portuguesa iniciou este segundo tempo à procura de marcar o golo mas logo ao minuto 49 sofre um duro revés tendo Defour sido expulso por acumulação de amarelos, devido a uma entrada “infantil” por trás sobre Joaquín. A partir da expulsão do Defour o Málaga assumiu as rédeas do jogo indo desta forma à procura do segundo golo que daria a passagem para a fase seguinte da Liga dos Campeões à equipa espanhola. Vítor Pereira tentaria colmatar esta expulsão mexendo na equipa tirando Varela e metendo Maicon, procurando desta maneira equilibrar um pouco a equipa. 

Mas apesar desta alteração o F.C: Porto continuou a demonstrar falta de caudal ofensivo e estando em desvantagem, Vítor Pereira faz nova alteração tirando Alex Sandro e colocando em campo Atsu. Mas nenhuma destas alterações seria suficiente para evitar o segundo golo do Málaga. Ao minuto 78 na sequência de um pontapé de canto, Roque Santa Cruz, que tinha acabado de entrar no jogo, saltou mais alto do que Otamendi e cabeceou cruzado, deixando Helton sem hipóteses de defesa. A partir deste golo as aspirações da equipa Portuguesa caem praticamente por terra, tentando partir para o golo e chegando mesmo por duas vezes a introduzir a bola na baliza do Málaga, uma vez através de Maicon e outra por Jackson Martinez mas ambos encontravam-se em fora de jogo. 

Caíram assim por terra as pretensões que o F.C Porto teria de chegar mais longe na Liga dos Campeões.