
DESILUSÃO - Arsenal
Os
Gunners de Wenger são um caso
estranho no futebol mundial. Nunca um clube histórico atravessou uma seca de
títulos tão grande com tamanha “bonança”: a última conquista data de 2005, mas
o treinador manteve-se, a política do clube pouco se alterou, e tantos os
adeptos como a imprensa do futebol mundial só agora parecem perder a
compreensão para com os resultados da equipa. A corrente época apresenta já
hipóteses diminutas de festejo, e a noite europeia de 19 de Fevereiro foi mais
uma gota no oceano de desilusões em que se tornou o Arsenal.
A missão dos ingleses não se adivinhava fácil à partida, depois do sorteio ter ditado o embate com os bávaros do Bayern de Munique, equipa que muitos consideram a única capaz de bater o pé aos gigantes espanhóis. O facto Wenger não ter levado o seu conjunto além dos oitavos e final nas duas últimas épocas não abonava em favor dos homens de Londres, mas havia também muitos “prós” a ter em conta: o combustível que são os sempre fiéis adeptos ingleses, o contributo de jogadores “feitos” que noutras épocas tanta falta fizeram ao conjunto londrino (como Podolski, Cazorla e Giroud) e onda de constantes lesões que deu uma folga a elementos fulcrais como Sagna, Wilshere ou Ramsey, criaram expectativa elevada para este duelo, apontado como um dos jogos grandes dos oitavos de final. Puro engano.
A missão dos ingleses não se adivinhava fácil à partida, depois do sorteio ter ditado o embate com os bávaros do Bayern de Munique, equipa que muitos consideram a única capaz de bater o pé aos gigantes espanhóis. O facto Wenger não ter levado o seu conjunto além dos oitavos e final nas duas últimas épocas não abonava em favor dos homens de Londres, mas havia também muitos “prós” a ter em conta: o combustível que são os sempre fiéis adeptos ingleses, o contributo de jogadores “feitos” que noutras épocas tanta falta fizeram ao conjunto londrino (como Podolski, Cazorla e Giroud) e onda de constantes lesões que deu uma folga a elementos fulcrais como Sagna, Wilshere ou Ramsey, criaram expectativa elevada para este duelo, apontado como um dos jogos grandes dos oitavos de final. Puro engano.
Na
hora da verdade, foi “mais do mesmo”. Um Arsenal alegre à primeira vista, solto
em campo, com boa posse e capacidade técnica em todos os setores… E absolutamente
incapaz de conter a verticalidade no ataque e força física na defesa com que os
alemães atropelam os adversários. É caso para dizer que o Arsenal só manteve a
eliminatória em aberto durante 21 minutos (altura em que sofreu o 0-2) de uma
disputa que se esperava que durasse pelo menos 180. As estatísticas finais até
indicam um jogo equilibrado, mas quem viu ficou com a ideia de que os de
Munique nunca passaram por reais dificuldades. A maturidade competitiva das
duas equipas é de uma diferença gritante, as lacunas dos homens da casa a nível
do poder de decisão ficaram bem expostas na definição dos lances no último
terço do terreno.
O
1-3 final espelha bem o desnível entre os dois conjuntos, confirma o Bayern de
Munique como sério candidato, mas sobretudo rebaixa a já frágil força
competitiva do Arsenal, que precisa de marcar pelo menos 3 vezes na
Allianz-Arena para seguir em frente. Missão impossível, portanto. Exigia-se
mais.
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