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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Gerd Muller, o "Bombardeiro" alemão

Gerd Muller é o homem de quem se fala por estes dias, não por aquilo que possa fazer, mas sim, por aquilo que fez no passado, uma vez que lhe pertence o recorde de golos marcados num ano civil, ao todo, o "Bombardeiro" marcou 85 golos durante o ano 1972, repartidos pelo Bayern de Munique e pela seleção da Alemanha Ocidental.
E é este recorde que está a dar que falar, porque hoje, Lionel Messi pode igualar a marca do alemão, que se julgava impossível de alcançar, e o convidado especial pode ser o Benfica, que esta noite joga em Camp Nou a sua continuidade na liga milionária.
Mas voltando a Muller, este foi um dos avançados mais temidos dos anos 70, com uma facilidade em marcar golos, que ainda hoje o colocam como o melhor marcador de sempre da seleção alemã, pela qual tem uma impressionante marca de 68 golos em 62 partidas (média de 1,1 golos por jogo). Também no Bayern, clube que representou durante 15 anos, deixou a sua marca, ajudando o colosso alemão a voltar aos títulos e assumir-se como um dos grandes do futebol europeu. Só na Bundesliga, ainda hoje detém três recordes: melhor marcador numa única edição, com 40 golos; mais vezes coroado como melhor marcador, sete; e melhor marcador de sempre da competição, com 447 golos em 453 jogos. É ainda o segundo melhor marcador de sempre em fases finais de mundiais, com 14 golos, e igualdade com o também alemão Miroslav Klose, e atrás do brasileiro Ronaldo, com 15 golos marcados.
Este impressionante registo de golos, permitiram-lhe conquistar inúmeros títulos, coletivos e individuais, dos quais se destacam o Europeu de 1972 e o Mundial de 1974. Conquistou quatro títulos alemães, quatro taças, uma Taça das Taças, uma Taça Intercontinental e três Taças do Campeões Europeus consecutivas, ao serviço do clube da Baviera. A nível individual, foi galardoado com a Bola de Ouro em 1970, e arrecadou duas Botas de Ouro, nos anos de 1970 e 1972.







 


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Glórias do passado - Batistuta, o anjo dos golos


Foi no dia 1 de Fevereiro de 1969 que o mundo viu nascer Gabriel Omar Batistuta, aquele que nos dias de hoje ainda é o melhor marcador de sempre da seleção argentina.
Começou por jogar basquetebol, chegando ao futebol já numa fase adiantada da juventude pelas mãos do Newell´s Old Boys. Cedo deu nas vistas ao serviço da equipa de Rosário, onde alcançou a final da Libertadores de 88, passou também pelos rivais de Buenos Aires, River Plate e Boca Juniors, antes de se mudar para a Europa, mais precisamente Itália, onde defendeu as cores da Fiorentina, Roma e Inter de Milão. E foi em Florença que deixou a sua marca, ao todo foram 10 épocas, uma delas na série B, onde aceitou jogar depois de a equipa ter sido despromovida (um pouco à imagem do que aconteceu com Del Piero, Buffon e Nedved na Juventus), demonstrando uma característica cada vez mais rara no futebol atual, amor à camisola. Conquistou apenas uma Taça e uma Supertaça, mas os seus golos ainda hoje deixam saudade nos Tiffosi Gigliati. Seguiu-se a Roma onde conquistou o tão desejado Scudetto a que juntou mais uma Supertaça. Foram 2 anos e meio na capital italiana até nova mudança de ares, desta feita para o Inter onde atuou meia época emprestado pela Roma. Em 2003 rende-se aos petrodólares e assina pelo Al-Arabi do Catar onde terminaria a carreira em 2005.
Ao serviço da seleção argentina contabilizou 78 internacionalizações (56 golos), onde contribuiu para a conquista de duas copas américas e uma taça das confederações (primeira edição), tendo também participado em 3 fases finais de mundiais onde marcou um total de 10 golos (recorde da seleção argentina).
Atualmente desempenha as funções de secretário técnico no Colon de Santa Fé, e foi recentemente notícia devido a problemas nos joelhos que o impedem de caminhar durante muito tempo, fruto das sucessivas lesões que teve ao longo da carreira.
Como descreve a carreira de Batistuta? Para quem nasceu ou cresceu no anos 90, é impossivel pensar na Fiorentina sem nos lembrar-mos do Anjo dos golos?

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fernando Gomes, "Marcar um golo é como ter um orgasmo"


 Foi um dos melhores, senão o melhor, avançado da história do FC Porto. Ao todo foram 298 golos, que fazem de Gomes o melhor marcador da história dos azuis e brancos. Foi coroado melhor marcador do campeonato português por 6 vezes, e conquistou 2 botas de ouro, que lhe valeram a alcunha "Bi-Bota".
De dragão ao peito, ganhou 5 campeonatos, 3 taças e 3 supertaças, tendo igualmente ganho uma taça dos campeões europeus, supertaça europeia e a taça intercontinental. No entanto, para tristeza dos adeptos portistas, foi em Alvalade que terminou a carreira. Na época 90/91 apesar dos 34 anos, ainda marcou 22 golos, mostrando que quem sabe nunca esquece.
Completou ontem 56 anos de uma vida recheada de golos e títulos, e para sempre ficará a sua frase, " Marcar um golo é como ter um orgasmo".