Foi no dia 1
de Fevereiro de 1969 que o mundo viu nascer Gabriel Omar Batistuta, aquele que
nos dias de hoje ainda é o melhor marcador de sempre da seleção argentina.
Começou por jogar basquetebol, chegando ao futebol já numa fase adiantada da
juventude pelas mãos do Newell´s Old Boys. Cedo deu nas vistas ao serviço da
equipa de Rosário, onde alcançou a final da Libertadores de 88, passou também
pelos rivais de Buenos Aires, River Plate e Boca Juniors, antes de se mudar
para a Europa, mais precisamente Itália, onde defendeu as cores da Fiorentina,
Roma e Inter de Milão. E foi em Florença que deixou a sua marca, ao todo foram
10 épocas, uma delas na série B, onde aceitou jogar depois de a equipa ter sido
despromovida (um pouco à imagem do que aconteceu com Del Piero, Buffon e Nedved
na Juventus), demonstrando uma característica cada vez mais rara no futebol
atual, amor à camisola. Conquistou apenas uma Taça e uma Supertaça, mas os seus
golos ainda hoje deixam saudade nos Tiffosi Gigliati. Seguiu-se a Roma onde conquistou
o tão desejado Scudetto a que juntou mais uma Supertaça. Foram 2 anos e meio na
capital italiana até nova mudança de ares, desta feita para o Inter onde atuou
meia época emprestado pela Roma. Em 2003 rende-se aos petrodólares e assina
pelo Al-Arabi do Catar onde terminaria a carreira em 2005.
Ao serviço
da seleção argentina contabilizou 78 internacionalizações (56 golos), onde
contribuiu para a conquista de duas copas américas e uma taça das confederações
(primeira edição), tendo também participado em 3 fases finais de mundiais onde
marcou um total de 10 golos (recorde da seleção argentina).
Atualmente
desempenha as funções de secretário técnico no Colon de Santa Fé, e foi
recentemente notícia devido a problemas nos joelhos que o impedem de caminhar
durante muito tempo, fruto das sucessivas lesões que teve ao longo da carreira.
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